This study explores to what extent immigrants adopt the business ethical attitudes of their host country and/or maintain those of their country of origin. For countries that have significant immigration, acculturation is an important social issue. An immigrant’s acculturation is influenced through the ability to adapt his/her “ethical culture of origin” by integrating it with the host country’s ethical culture. The purpose of this study was to examine the impact of the role of acculturation on immigrant’s ethical attitudes. What happens (...) to individuals, who have developed in one cultural context, when they attempt to live in a new cultural context? Three groups were the object of this study: native students of business administration in Israel, students of business administration in the Ukraine and business students in Israel who had emigrated from the Ukraine. Samples of these student populations allowed the study of acculturation effects on the immigrants as they acclimated to Israeli society. Results showed that students living in the Ukraine had the lowest ethical attitudes, followed by Ukraine immigrants in Israel. Israeli-born students had significantly higher ethical attitudes than either of the two Ukrainian groups. Accordingly, the ethical perceptions of immigrant students showed that they were influenced by both their home and host cultures. According to Berry’s : 5–68, 1997) model of acculturation strategies, integration was their preferred strategy. The implications of these results and guidelines for further research are suggested. (shrink)

L'oeuvre monumentale de Jonathan Israel a suscité l'intérêt des historiens et des philosophes, mais également des experts en sciences politiques. On peut affirmer sans exagérer que ses travaux constituent une lecture incontournable pour tous ceux qui travaillent actuellement sur les Lumières, soit pour étayer ses thèses, soit pour les critiquer, mais toujours dans le cadre du dialogue avec ses propositions. Or, si l'ensemble de son oeuvre a suscité tant d'intérêt de la part des experts les plus divers, pourquoi entreprendre (...) un nouveau travail sur ses hypothèses ? La raison essentielle qui nous incite à réaliser ce projet est notre conviction que ses thèses politiques ont été quelque peu négligées. Pourtant, alors que les spécialistes ont commenté surtout les aspects religieux et philosophique de son projet, Israel soutient qu'elle comporte en outre une dimension politique incontournable, puisque les institutions démocratiques, les théories républicaines et les révolutions mêmes du XVIIIe siècle trouvent leurs racines dans cette idéologie radicale. En effet, pour les philosophes radicaux, le combat contre l'erreur et l'ignorance allait de pair avec la lutte contre la corruption institutionnelle et politique qui touchait particulièrement la religion. (shrink)

In his Philosophical Inquiry concerning Human Liberty (1717), the English deist Anthony Collins proposed a complete determinist account of the human mind and action, partly inspired by his mentor Locke, but also by elements from Bayle, Leibniz and other Continental sources. It is a determinism which does not neglect the question of the specific status of the mind but rather seeks to provide a causal account of mental activity and volition in particular; it is a ‘volitional determinism’. Some decades later, (...) Diderot articulates a very similar determinism, which seeks to recognize the existence of “causes proper to man” (as he says in the Réfutation d’Helvétius). The difference with Collins is that now biological factors are being taken into account. Obviously both the ‘volitional’ and the ‘biological’ forms of determinism are noteworthy inasmuch as they change our picture of the nature of determinism itself, but my interest here is to compare these two determinist arguments, both of which are broadly Spinozist in nature – and as such belong to what Jonathan Israel called in his recent book “the radical Enlightenment,” i.e. a kind of underground Enlightenment constituted by Spinozism – and to see how Collins’ specifically psychological vision and Diderot’s specifically biological vision correspond to their two separate national contexts: determinism in France in the mid-1750s was a much more medico-biological affair than English determinism, which appears to be on a ‘path’ leading to Mill and associationist psychology. (shrink)

FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO BOVINA: 2 - ESTRO E SERVIÇO -/- -/- INTRODUÇÃO -/- -/- A identificação de vacas em cio (estro ou cio) é, sem dúvida, a prática mais importante no manejo da reprodução do rebanho leiteiro. Apesar dos avanços no conhecimento da fisiologia da reprodução a nível celular e molecular, a identificação de vacas em estro continua sendo o problema reprodutivo mais importante e o que mais causa prejuízos econômicos. Na indústria de laticínios no Brasil, seu impacto não foi (...) estimado, porém, a estimativa feita por países como os Estados Unidos onde se perdem 300 milhões de dólares por ano pode dar uma ideia, atribuída apenas à baixa eficiência na detecção de estros. Por que é cada vez mais difícil detectar vacas em estro? A resposta está relacionada aos aspectos intrínsecos da vaca leiteira moderna, associadas as práticas de manejo dos rebanhos atuais, caracterizados por possuírem grande número de vacas nos plantéis. -/- -/- 2.1 Como saber que uma vaca está em cio/estro? -/- -/- O comportamento estral é causado por um aumento no estradiol sérico produzido pelo folículo ovulatório. O aumento do estradiol provoca mudanças de comportamento e modificações na genitália externa e interna. A vaca mostra-se inquieta, sua vocalização aumenta, ela anda mais, tenta montar em outras vacas e aceita montar no touro ou em outra vaca, bem como urinam com mais frequência (micção frequente). A vulva fica levemente inflamada, à palpação retal o útero pode ser visto com tônus ou turgor (duro e contraído) e ao massagear o colo do útero observa-se que sai abundante muco cristalino da vulva. O mecanismo clássico proposto na regulação do estro é baseado principalmente no papel do estradiol; no entanto, estudos recentes indicam que o GnRH pode participar da regulação do estro ao nível do hipotálamo. O estro possui duração entre 8 e 18 horas e a intensidade do mesmo é afetada por fatores ambientais e intrínsecos a vaca moderna (figuras de 1 a 6). -/- -/- -/- Figura 2: A observação do grupo sexualmente ativo facilita a identificação das vacas em estro. -/- Figura 1: As vacas em estro formam grupos ativos (grupo sexualmente ativo) separados do resto das vacas. A conformação desses grupos facilita a observação do estro. -/- -/- A formação de grupos de vacas é um fator ideal para a detecção de vacas em cio, elas ficam juntas e começam a montar uma nas outras, a cheirar a urina de ambas etc. comportamentos que podem ser visualizados de longe pelo tratador e diagnosticado o cio o mais breve possível para o manejo reprodutivo adotado pela propriedade seja para monta natural ou controlada e/ou inseminações artificiais (IA) e artificiais em tempo fixo (IATF). -/- -/- Figura 3: O único comportamento positivo do estro é a aceitação da monta de outra vaca. É frequente que a vaca que realiza a monta também esteja em estro, o que só será afirmado até que ela aceite a monta de outra vaca. -/- -/- Figura 4: Cada monta dura de 5 a 7 segundos -/- Figura 5: A vaca leiteira aceita de 5 a 30 montas distribuídas entre 8 e 18 horas. -/- Figura 6: Além das mudanças comportamentais, os estrogênios causam alterações na genitália interna. Uma delas é a produção de muco cervical, que juntamente com o turgor uterino, constituem os sinais genitais do estro. -/- -/- O cio pode ser dividido em três fases, a inicial, a fase de cio verdadeiro e a fase final. O cio verdadeiro quando é observado, é caracterizado pelo momento em que a vaca aceita claramente a monta. Por sua vez, os sinais de início e final de cio se misturam, apresentam nervosismo e inquietação, cheiram e lambem a vagina e a urina de outras vacas, apoiam a cabeça na garupa de outras fêmeas etc. (figura 7). Uma das sugestões adotadas nas propriedades para facilitar a identificação do cio em um rebanho é realizada pelos funcionários com a utilização de um bastão ou fita de coloração da garupa das vacas. -/- Figura 7: Principais sinais que demonstram que a vaca está entrando em cio. As imagens mostram o início do cio, cio verdadeiro e final do cio. -/- CONTINUA. BAIXE O PDF!!! -/- RESUMO -/- -/- < >Nos Estados Unidos, 300 milhões de dólares são perdidos devido à baixa eficiência na detecção do estro. A eficiência na detecção do estro no Brasil é de 40 a 50%. A meta de eficiência para detecção de estro é > 60%. Com a observação das vacas em dois períodos diários de três horas cada (manhã e tarde), consegue-se uma eficiência na detecção de estro de 80%. Menos de 20 por cento das vacas devem ter um intervalo de serviço duplo e nenhum de mais de 48 dias. A taxa de prenhez é obtida multiplicando-se a eficiência na detecção do estro pela porcentagem de concepção e dividindo por 100 (50 * 30/100 = 15%). A taxa de prenhez em rebanhos norte-americanos é de 15%. Nos Estados Unidos, para cada ponto percentual que diminui a taxa de prenhez, não há mais de US$ 12 a US$ 15 por vaca por ano. No Brasil, para cada ponto percentual que aumenta a taxa de prenhez, na faixa de 15 a 20%, é gerada uma renda anual adicional de $ 190 reais por vaca. Não mais que 25% das vacas devem estar vazias no 150º dia pós-parto. Não mais do que 8% devem as vacas ser cobertas no 250º dia pós-parto. 8% das vacas devem engravidar a cada mês. O estro ocorre 48 a 120 horas após o tratamento com PGF2α. 80% é a precisão na palpação do corpo lúteo. Quatorze dias devem decorrer entre duas injeções de PGF2α. Menos de 25% das vacas incluídas no programa de pré-sincronização devem chegar à IATF. No momento da ovulação, a primeira injeção de GnRH deve ser aplicada entre o quinto e o nono dia do ciclo estral. A inseminação cronometrada é realizada 14-16 horas após a segunda injeção de GnRH. O tratamento com dispositivos intravaginais liberadores de progesterona dura 12 dias. Se a duração do tratamento é menor deve-se injetar PGF2α ao retirá-lo. -/- -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- -/- ATUESTA, Jorge; DIAZA, Angela Gonella. Control hormonal del ciclo estral en bovinos y ovinos. Spei Domus, v. 7, n. 14, 2011. -/- COLAZO, Marcos Germán; MAPLETOFT, Reben. Fisiología del ciclo estral bovino. Ciencia Veterinaria, v. 16, n. 2, p. 31-46, 2017. -/- Fisiologia Clínica do Ciclo Estral de Vacas Leiteiras: Desenvolvimento Folicular, Corpo Lúteo e Etapas do Estro. Belo Jardim: IFPE, 2020. -/- Fisiologia da Reprodução Animal: Ovulação, Controle e Sincronização do Cio. Belo Jardim: IFPE, 2020. -/- DOBSON, H. et al. The high‐producing dairy cow and its reproductive performance. Reproduction in domestic animals, v. 42, p. 17-23, 2007. -/- DO VALLE, Ezequlel Rodrigues. O ciclo estral de bovinos e métodos de controle. EMBRAPA-CNPGC., 1991. -/- FURTADO, Diego Augusto et al. Inseminação artificial em tempo fixo em bovinos de corte. Revista científica eletrônica de medicina veterinária, v. 16, p. 1-25, 2011. -/- GALON, Nadav. The use of pedometry for estrus detection in dairy cows in Israel. Journal of Reproduction and Development, v. 56, n. S, p. S48-S52, 2010. -/- HOPPER, Richard M. (Ed.). Bovine reproduction. John Wiley & Sons, 2014. -/- LOPEZ, H.; SATTER, L. D.; WILTBANK, M. C. Relationship between level of milk production and estrous behavior of lactating dairy cows. Animal reproduction science, v. 81, n. 3-4, p. 209-223, 2004. -/- MACMILLAN, Keith L. Recent advances in the synchronization of estrus and ovulation in dairy cows. Journal of Reproduction and development, v. 56, n. S, p. S42-S47, 2010. -/- MUNIS DE OLIVEIRA, G. Fisiologia da Reprodução Bovina e Métodos de Controle do Ciclo Estral. Trabalho de conclusão do curso de especialização em Reprodução e Produção de Bovinos–UCB. Rio de Janeiro, Brasil, 2006. -/- O'CONNOR, MICHAEL L. Estrus detection. In: Current therapy in large animal theriogenology. WB Saunders, 2007. p. 270-278. -/- RIPPE, Christian A. El ciclo estral. In: Dairy Cattle Reproduction Conference. 2009. p. 111-116. -/- ROELOFS, Judith et al. When is a cow in estrus? Clinical and practical aspects. Theriogenology, v. 74, n. 3, p. 327-344, 2010. -/- VIVEIROS, Ana Tereza de Mendonça. Fisiologia da reprodução de bovinos. Lavras: UFLA, p. 62, 1997. (shrink)

REPRODUÇÃO ANIMAL: INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL -/- ANIMAL BREEDING: ARTIFICIAL INSEMINATION -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Zootecnia da UFRPE E-mail: [email protected] WhatsApp: (82)98143-8399 -/- 1. INTRODUÇÃO A inseminação artificial impôs-se em todo o mundo como um método de grande interesse do ponto de vista zootécnico e econômico, incrementando os rendimentos produtivos através da melhoria acelerada e da uniformidade no reagrupamento das populações. Os resultados positivos obtidos nestas últimas décadas testemunham esta possibilidade, válida tanto para os países mais desenvolvidos como (...) para os países em processo de desenvolvimento. A necessidade de uma rápida melhoria da estrutura das raças, o aumento da produção, bem como o máximo emprego de reprodutores selecionados difundiram consideravelmente o método da inseminação artificial, principalmente na espécie bovina, de forma que hoje se insemina artificialmente mais de 150 milhões de vacas e novilhas aptas para reprodução. Em certos países desenvolvidos, do ponto de vista pecuário, mais de 90% das vacas são inseminadas artificialmente, concretamente na Dinamarca 98%, mais de 95% no Japão e Israel ou 94% na Hungria; na Espanha chega-se a níveis muito próximos dos 50%. 2. CONCEITO E PRINCÍPIOS BÁSICOS O Larousse agrícola (1981) define a inseminação artificial como uma «técnica que consiste em depositar, no aparelho genital de uma fêmea, com a ajuda de instrumentos adequados, o sêmen de um macho colhido artificialmente». O sêmen, colhido por um processo variável e adequadamente diluído, serve para a inseminação artificial de um elevado número de fêmeas, o que permite multiplicar a capacidade reprodutiva dos machos e, portanto, constitui um poderoso meio de melhoria do gado. 3. BREVE HISTÓRIA DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Embora a zootecnia iniciasse seu verdadeiro desenvolvimento como ciência e ainda estivesse longe de abordar aspectos econômicos, Lazzaro Spallanzani no século XVIII já intuíra a extensão aplicativa da inseminação artificial realizando testes demonstrativos iniciais. Ilya Ivanov começou um século depois a aplicação prática da IA e compreendeu seu significado tecnológico. Nos primeiros anos do século XX, cientistas e técnicos tentaram desenvolver um método com profundidade; no entanto, os resultados obtidos foram escassos. As razões pelos escassos resultados podem se explicar mediante os deficientes conhecimentos da anatomia, fisiologia e patologia da reprodução e o comportamento nos dois sexos estudados, tanto do ponto de vista biológico como técnico, bem como haver trabalhado sobre espécies pouco fáceis tais como o cavalo e o cão. O conhecimento tecnológico e a aplicação sistemática da técnica tornou-se possível, em primeiro lugar, com a ideia que levou à realização da primeira vagina artificial, obra de Amantea em 1914, em seguida com a criação de eficientes mênstruos diluentes e mais recentemente com o progresso da técnica de conservação prolongada "in vitro" do material espermático por congelação. A partir dos anos trinta, em certos países como a Itália ou a Alemanha, a IA foi utilizada como meio de profilaxia das doenças genitais (brucelose, tricomoníase, vibriose, etc.). A aplicação organizada do método foi realizada pela primeira vez na Dinamarca nos anos 1938-1939, com a criação de cooperativas de inseminação com o objetivo de realizar a melhoria zootécnica bovina, alargando-se posteriormente aos outros países da Europa até à sua aplicação sistemática na atualidade. -/- 4. A PRODUÇÃO DO SÊMEN A expansão da IA na maioria das espécies de interesse zootécnico implica uma forte responsabilidade dos que se ocupam dela, tanto na fase de aplicação como na de seu desenvolvimento. No que se refere aos bovinos do Brasil, foi seguida uma ordenação coordenada das práticas de reprodução com os programas de seleção e expansão das diferentes raças. Para o efeito, foi criada uma legislação que permite dispor de normas mais completas possíveis. 4.1 Atividades a desenvolver em um centro de IA O real decreto que regula as atividades dos centros de IA (Decreto nº 91.111, de 12 de Março de 1985), que regulamenta a Lei n° 6.446, de 05 de outubro de 1977, que dispõe sobre a inspeção e fiscalização obrigatórias do sêmen destinado à inseminação artificial em animais domésticos, e dá outras providências, define como centro de IA, em seu Art. 20 Inciso 1, todo o estabelecimento que mantenha alojados reprodutores doadores de sêmen e que realize as tarefas de coleta, manipulação, Industrialização, armazenagem, comércio ou aplicação de sêmen, com as seguintes dependências: a - quarentenário; b - alojamento dos reprodutores; c - setor de coleta de sêmen; d - sala de material de coleta; e - sala de limpeza, desinfecção e esterilização de todos os materiais e instrumentos de coleta e processamento de sêmen; f - laboratório destinado ao exame, avaliação, diluição, envasamento e congelação de sêmen; g - banco de conservação de sêmen; h - setor administrativo e de expedição; i - outras dependências, se necessário. A atividade destes centros baseia-se na coleta do sêmen de reprodutores de qualidade, na sua armazenagem e subsequente distribuição; para tanto, é necessário realizar toda uma série de procedimentos para a apreciação da qualidade do sêmen e da sua aptidão para o armazenamento. A determinação da capacidade fecundante do sêmen, das suas qualidades e garantias sanitárias deve ser efetuada por técnicos especializados. 4.2 Valores genéticos do reprodutor Os centros de inseminação artificial dispõem dos melhores reprodutores de qualidade em termos de valores genéticos. De acordo com as disposições em vigor, os reprodutores devem ser submetidos a testes de descendência dos progenitores, de aptidão leiteira e estes mesmos testes ou, pelo menos, os testes de rendimento de carcaça próprio nas raças autóctones de produção de carne. Os centros devem dispor de catálogos ou listas contendo dados pormenorizados sobre a origem, qualidades reprodutivas e genéticas do reprodutor, o que permite ao criador conhecer com precisão qual é o touro (no caso dos bovinos) que lhe fornece o esperma e que melhorias pode esperar na qualidade da sua descendência. Por estas razões, os peritos dos centros devem ser responsáveis e assegurar que: a) Os reprodutores não transmitam genes letais ou semiletais ou qualquer outra anomalia geneticamente condicionada em relação à descendência. b) Os reprodutores transmitam realmente as qualidades genéticas declaradas e assegurem, em condições de manejo e alimentação dadas, uma importante produtividade da descendência. c) O preço da dose do sêmen reflita efetivamente o valor genético do reprodutor. d) O sêmen seja corretamente identificado, ou seja, pertença ao reprodutor indicado. 5. AS TÉCNICAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL 5.1 A coleta do sêmen A coleta do sêmen constitui a primeira operação a efetuar-se na técnica da IA. Nos mamíferos domésticos existem duas formas: a) Por recolha sobre a fêmea (pós-coito). b) Por recolha sobre o macho. Para desenvolvê-las foram preconizados diversos métodos: alguns como as esponjas vaginais ou aparelhos de borracha colocados nas vias genitais da fêmea não têm mais que um interesse histórico; outros, como a criação de fístulas ou punção direta no testículo, só são úteis como métodos experimentais, inclusive existem outros métodos, porém de uso pouco frequente (eletroejaculação, amaciamento das vesículas seminais, etc.). Hoje em dia tanto para o touro, carneiro, porco, cavalo e coelho o método usual é a obtenção de sêmen a partir do macho, concretamente mediante a aplicação da técnica da vagina artificial. Nas aves a emissão do esperma obtém-se mediante a massagem manual na região abdominal dos galos reprodutores. Nas abelhas, é necessário provocar a evaginação do pênis do zangão utilizando clorofórmio para depois ser efetuada a coleta do sêmen com o auxílio de uma micropipeta. 5.1.1 O método da vagina artificial Baseia-se na utilização de um aparelho prático e simples que tenta satisfazer as condições que imitem o máximo possível o aparelho genital feminino das fêmeas no momento do coito e que permite verificar uma rápida coleta de um ejaculação livre de contaminação. -/- É essencialmente constituído por um cilindro exterior de borracha endurecida e suficientemente compacto para ser utilizado como isolante térmico. Este cilindro apresenta uma abertura com parafuso de fecho; no interior do cilindro grosseiro introduz-se outro de borracha fina e flexível (camisa) revertido em suas extremidades para mantê-lo fixo mediante umas fitas de borracha. Limitada por ambos os cilindros fica uma cavidade que só se comunica com o exterior pelo orifício praticado na parede do cilindro externo. Uma das extremidades da vagina permanece aberta e a outra ajusta-se a um tubo coletor graduado de vidro no qual se recolhe o esperma. Para simular as condições naturais, introduz-se água quente (41-42ºC em bovinos) dentro da câmara em quantidade suficiente para criar uma pressão e temperatura semelhantes à da vagina da fêmea. 6. AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DO SÊMEN: OPERAÇÕES E TÉCNICAS No laboratório podem ser avaliadas e medidas uma série de características e propriedades do sêmen através de um controle da sua qualidade. Estes exames são conclusivos ao permitir a diluição do sêmen e a sua posterior utilização ou, se for o caso, a sua eliminação. 6.1 Estudo macroscópico do esperma 6.1.1 O volume do sêmen ejaculado O volume do esperma é muito variável segundo as espécies (Tabela 1). Mesmo dentro da mesma espécie há variações, como, por exemplo, no caso dos bovinos. Circunstâncias tais como a idade, raça, momento da coleta, método no regime sexual da mesma, época do ano, regime alimentar e grau de excitação sexual em que se encontra, provocam grandes variações no total de quantidade ejaculada por animal. Tabela 1: Características médias do sêmen dos mamíferos domésticos Espécie Volume de uma ejaculação (ml) Concentração 1099/ml N° total de spz (109) Porcentagem de spz móveis Touro 5 (1 – 12) 1,2 (0,5 – 2,5) 6 65 Carneiro 0,9 (0,1 – 0,5) 4 (1,5 – 6) 3,6 90 Porco 300 0,3 90 70 Cavalo 100 0,15 15 65 Cão 2 0,1 0,2 85 Fonte: SOLTNER, 1993. A técnica para a sua medição é imediata, é realizada após a coleta mediante a utilização de um tubo graduado. O volume total de esperma é um fator secundário de apreciação. No entanto, o interesse do seu estudo reside no fato de que o volume normal ser um índice favorável que condiciona o número de doses seminais a preparar. Além disso, outras características macroscópicas importantes do esperma são a cor e o odor característicos em cada uma delas. 6.2 Estudo microscópico do esperma 6.2.1 A motilidade massal Imediatamente após a emissão, o exame microscópico direto do esperma fresco nos permite conhecer de forma aproximada a porcentagem de espermatozoides móveis, sua morfologia, tendência dos zoospermios à aglutinação (movimento de ondas e remoinhos, já que as células vivas varrem as mortas, agrupando-as) e a presença eventual de elementos estranhos (células epiteliais, pus, partículas de terra, restos de vaselina, etc.). O método é subjetivo e serve unicamente como avaliação de conjunto; no entanto, é importante a motilidade dos espermatozoides no fluido espermático. Uma boa ejaculação não deverá conter menos de 60% de espermatozoides em movimento, e este deve ser em avanço progressivo, nunca curvo, rotatório ou oscilante. A atividade massal é avaliada tecnicamente mediante microscópio, com ligeiro aumento (20 x 40), colocando uma gota de esperma sobre uma lâmina situada numa placa de aquecimento (38-39ºC). A observação pode ser direta sobre a ocular ou pode ser facilitada por um sistema que permita a visualização num monitor de televisão. 6.2.2 A concentração zoospérmica É o número de espermatozoides por mililitro de esperma variável para as diferentes espécies (tabela 1). A determinação pode ser feita utilizando sistemas semelhantes à contagem globular utilizada em hematologia, utilizando câmaras contabilísticas especiais como a câmara Burker. Esta câmara possui uma grelha integrada por três tipos de retângulos de diferentes áreas, o que permite operar com qualquer concentração. Antes de iniciar o processo é necessário diluir o esperma para uma melhor observação colocando uma quantidade conhecida sobre a câmara sobrepondo uma lamela. A contagem consiste em anotar o número de espermatozoides cujas cabeças se encontram dentro da grade, de modo que cada dois espermatozoides que eventualmente possam apresentar sua cabeça sobreposta sobre a linha divisória se conta um. O número de quadrados sobre os quais se deve fazer a contagem é de 30, obtendo depois a média aritmética do valor que resultava do número total de espermatozoides encontrados nas 30 quadras. Um exemplo prático para conhecer a concentração de espermatozoides no gado bovino pode ser deduzida utilizando a seguinte fórmula: N = M x 400 x 10 x 200 x 1.000 Onde: N: Número de espermatozoides/mm3. M: Média dos espermatozoides contados por grade. 400: Área da grelha (1/20 x 1/20 = 1/400 mm2). 10: Altura delimitada entre a câmara e a lamela (1/19 mm). 200: Título de diluição (1/200). 1000: Conversão de mm3 para cm3. Pode-se também apreciá-lo de forma rápida e precisa usando um fotômetro, avaliando uma pequena quantidade de esperma diluído. O método é baseado na relação direta que existe entre a transparência ou densidade ante a passagem da luz através do fluido espermático e sua concentração em espermatozoides. Uma fotocélula mede a luz que atravessa a preparação, o que permite deduzir diretamente a concentração. O sistema de videomicrografia consiste em um microscópio óptico focado na amostra de sêmen (foco que é feito manualmente por meio de parafuso micrométrico), uma câmera de vídeo recolhe imagens microscópicas e estas são processadas por computador. Sua vantagem é que o sistema, totalmente automatizado, pode ser ajustado para analisar a concentração no sêmen fresco e após a descongelação do mesmo. 6.2.3 A porcentagem de espermatozoides mortos e anormais Uma das provas de aptidão genésica dos reprodutores é a determinação de formas anormais de espermatozoides. Todos os animais em que o teor de tais formas ultrapasse repetidamente um determinado limite ou que sejam de um tipo característico devem ser eliminados. As colorações específicas permitem diferenciar as formas vivas das mortas em função da aceitação dos diferentes corantes utilizados. Uma das técnicas de coloração seletiva consiste em diluir uma gota de esperma num corante vital (eosina) juntamente com nigrosina. Uma vez aplicado o corante, deixa-se secar o esfregaço ao ar de modo que a eosina cora imediatamente os zoospermios mortos no momento da mistura, enquanto a nigrosina resulta na solução de contraste. A medição pode ser feita em um hematímetro ou por colorímetro. A porcentagem de formas anormais é dada pela seguinte fórmula: x=( A x 100 )/N Onde: A: Número de espermatozoides anormais encontrados. N: Número total de espermatozoides contados. Quando o teor de espermatozoides anormais ultrapassa um certo limite ou se as malformações são de um tipo característico, considera-se a ejaculação como não válida. 6.3 Os controles biológicos e bioquímicos Os controles biológicos ao esperma e espermatozoides limitam-se a testes de resistência ou grau de vigor e a testes de sobrevivência. Os controles químicos incluem, em geral, a determinação da atividade metabólica dos espermatozoides em relação a determinados produtos: frutólise, redução do azul de metileno, consumo de oxigênio, ou a utilização de testes indicadores como GOT, DNA e acrosina. 6.4 A diluição do esperma Esse processo tem por finalidade aumentar o volume total da massa espermática. Os objetivos buscados nesse processo de diluição são: a) Partindo de uma ejaculação, o poder de inseminar o maior número possível de fêmeas. b) A criação de um meio favorável à sobrevivência dos espermatozoides "in vitro". Como diluidores são utilizados diluentes e conservantes, a maioria deles são feitos a partir de gemas de ovo, frutose, leite desnatado reconstituído ou produtos químicos como o TRIS (hidroximetilaminometano) com a adição de antibióticos e glicerol. Em qualquer caso, devem satisfazer as seguintes condições: a) Que tenha um pH idôneo para cada tipo de sêmen, com bom efeito de mistura. b) Que tenham a mesma pressão osmótica e a propriedade de mantê-la. c) Que contenham substâncias alimentares necessárias para o metabolismo dos espermatozoides. d) Que contenham os minerais necessários e na concentração adequada sem ânions nem cátions tóxicos. e) Não devem conter elementos prejudiciais para os órgãos sexuais femininos, para o processo de fecundação e o desenvolvimento do óvulo fecundado. A frutose é a principal fonte de energia para o espermatozoide; este como qualquer outra célula é capaz de metabolizar os hidratos de carbono mediante um mecanismo oxidativo anaeróbio. As proteínas do ovo regulam as variações bruscas de temperatura e certos agentes químicos e efeito conservador sobre os zoospermios, o que permite uma melhor sobrevivência dos mesmos. Os lipídeos do ovo comportam-se como fatores de proteção e os complexos lipoproteicos protegem, mas também conservam o esperma. O leite desnatado apresenta a desvantagem de uma observação mais difícil dos espermatozoides ao fazer a constatação das doses seminais. Os antibióticos têm a função de inibir o desenvolvimento dos germes que acompanham o esperma no momento da coleta. A ação mais eficaz é a penicilina e a estreptomicina. À medida que certos agentes patogênicos (vibriofetus) e outras infecções específicas são erradicados, a tendência é a diminuição na utilização de antibióticos, porque, juntamente com a sua ação positiva, implica também uma diminuição da fertilidade do sêmen. O glicerol intervém no processo de conservação e favorece a formação de cristais muito pequenos durante a congelação, o que evita o dano celular e favorece a sobrevivência dos espermatozoides. 6.4.1 A taxa de diluição É um processo importante, uma vez que é necessário assegurar os resultados da fecundação. Realizado o número de espermatozoides de cada um dos ejaculados, uma vez que têm densidade diferente, procede-se ao cálculo do volume do dilúvio-conservador necessário. O número de doses obtidas por ejaculação é muito variável. De 100 a 300 ou mais para ejaculação de touro, de 10 a 15 para o de carneiro ou de bode e de 30 a 40 para o porco. Após a diluição do esperma com o mênstruo, é requerido um período de equilíbrio para que a temperatura do sêmen desça lentamente evitando, dessa maneira, o choque térmico. 6.5 O condicionamento do esperma: o enchimento e o fechamento das palhetas Para o condicionamento dos espermatozoides, sempre que se pratique a congelação do sêmen, como é o caso dos bovinos, foram utilizados diferentes sistemas como as ampolas e os tubos de celofane. No entanto, o mais frequente no Brasil é a aplicação do método francês das palhetas, de capacidade variável (0,25 ou 0,50 ml para o sêmen de touro) e grande resistência. As palhetas devem ser previamente identificadas de acordo com os códigos estabelecidos para estes casos nos centros correspondentes onde devem recolher as chaves de número e a data do congelamento, centro, raça e reprodutor com o seu nome correspondente. As operações de marcação, enchimento e fechamento das palhetas são totalmente automatizadas, no caso dos bovinos. 6.6 A congelação do sêmen Terminada a diluição, começa o processo de conservação correta do sêmen para que conserve sua efetividade de fecundação, para isso podemos recorrer à refrigeração e à congelação. O primeiro sistema é reservado aos animais cujos espermatozoides não resistem a temperaturas baixas ou quando se procura uma inseminação imediata. Nas espécies nas quais se pode realizar a congelação, como no bovino, mesmo com o aperfeiçoamento exaustivo das técnicas atuais, existe uma porcentagem de espermatozoides mortos na operação. Para evitar o máximo possível que isso aconteça, é feita uma descida gradual da temperatura, procurando uma curva adequada, de modo a evitar os riscos acima referidos. A congelação realiza-se a —196ºC com nitrogênio líquido; a conservação neste estado é praticamente indefinida. 6.6.1 Controle após a congelação Deve ser realizada em condições de qualidade, a qual é estabelecida em função do número de espermatozoides vivos e progressivamente móveis (em bovinos nunca inferior a 35%) que apareçam uma vez descongelada a palha. Terminada a análise e estabelecidos os correspondentes controles, os centros são responsáveis por: a) A distribuição de um sêmen controlado e de qualidade. b) O sêmen após descongelação contenha um número suficiente de espermatozoides móveis e fecundantes. 6.7 A qualidade sanitária do sêmen A qualidade sanitária do sémen depende diretamente das condições de vida sanitária em que se encontra o reprodutor, das condições de coleta do sêmen, do tratamento do mesmo e da sua manipulação. A infecção do esperma pode ocorrer durante a diluição e a conservação e, mais eficazmente ainda, durante a coleta e com o ar do ambiente. A infecção pode ser causada por: a) Agentes específicos das infecções genitais, que podem propagar doenças infecciosas através da inseminação (vibriose, tricomoníase, brucelose, etc.). b) Agentes não específicos como diferentes bactérias (estafilococos, estreptococos, colibactérias, germes pirógenos, etc.), fungos (micose) e vírus (IBR) que podem provocar inflamações dos órgãos genitais da fêmea e que exercem uma influência nociva dos seus produtos de metabolismo sobre o poder fecundante dos espermatozoides. Atualmente, é possível obter esperma estéril desde que se trabalhe corretamente com os diluentes; no entanto, apesar de todas as garantias que possam oferecer a tecnologia dos centros dos diferentes países, existe uma regulamentação jurídica clara, a fim de evitar a difusão de riscos para a saúde. 7. A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL NA PRÁTICA No processo de inseminação propriamente dito, o sêmen é introduzido e depositado nas vias genitais da fêmea mediante o instrumental adequado. Para o seu desenvolvimento no gado bovino, são necessárias uma série de operações. 7.1 Coleta e transferência no termo de transporte As palhetas são recolhidas pelos inseminadores nos centros levando-as em pequenos contentores de transporte que contêm nitrogênio líquido. Ao retirar a palheta do recipiente é conveniente tê-la perfeitamente localizada para conseguir uma correta manipulação da cesta onde está situada, uma vez que uma queda brusca da temperatura faz diminuir a sobrevivência das células espermáticas. 7.2 A descongelação Realiza-se rapidamente num banho de água ou num termo que mantém a temperatura da água entre 35-37ºC. Outros sistemas diferentes não são recomendados, pois aumentam o tempo de descongelação e diminuem a capacidade fecundante do sêmen. 7.3 A aplicação do sêmen no aparelho genital da vaca Uma vez descongelada a palheta, seca-se e homogeneíza-se o seu conteúdo, corta-se uma das suas extremidades selada com álcool polivinílico solidificado e introduz-se no cateter de inseminação, instrumento cilíndrico no qual se introduz a palheta, posteriormente ajusta-se perfeitamente para evitar perdas de material seminal e, no momento da aplicação, o seu conteúdo é empurrado através de um sistema de êmbolo. O cateter é revestido com uma bainha de plástico, descartável após cada utilização. O método técnico que se impôs atualmente é o americano, no qual o lugar ideal para depositar o sêmen é na bifurcação dos cornos uterinos guiando-se por palpação manual através da parede retal. 7.4 O momento ideal de inseminação na vaca Há uma série de fatores que determinam o momento ideal de inseminação da vaca: a) A capacidade de sobrevivência dos espermatozoides nos órgãos sexuais femininos. b) A necessidade da maturidade dos espermatozoides (capacitação). c) O tempo de maturidade do óvulo e sua passagem pelo oviduto. Em geral, como média, as vacas permanecem no cio por 18 horas e ovulam às 14 horas depois, sendo a vida do óvulo de 6 a 10 horas. Em função destes fatores e para obter uma fertilidade ideal as vacas podem ser servidas durante os últimos dois terços do período de cio, ou algumas horas depois de este ter terminado, o que na prática se traduz em que se observa o cio pela manhã, as vacas podem ser servidas nessa mesma tarde e as que mostram o cio pela tarde são inseminadas na manhã seguinte. Em caso de dúvidas é sempre melhor deixar passar mais tempo. 7.5 Inseminação em caprinos, ovinos, suínos, equinos, coelhos, aves e abelhas Nos ovinos e caprinos, a inseminação é feita com sêmen fresco e refrigerado, normalmente conservado a 16 ºC com ampolas de ácido acético. A técnica da inseminação em si é simples, mas requer a utilização de espéculo para abrir a vulva e guiar a pistola inseminadora, injetando a dose correspondente à entrada do colo do útero. A dose seminal depositada varia entre 0,2 e 0,4 ml em concentrações de 5 x 106 espermatozoides/ml. No caso dos caprinos, a técnica é semelhante à das ovelhas, com a ressalva de que as doses seminais são geralmente, um pouco mais elevadas. Em suínos utiliza-se para inseminação o sêmen fresco, a temperatura de conservação varia entre 40 ºC e 15 ºC. As técnicas de congelação resultam na obtenção de espermatozoides móveis após a descongelação, mas com má fertilidade. Na porca o cio ou estro, momento apropriado para a inseminação, tem uma duração aproximada de 3 dias. A ovulação ocorre às 35 horas após o início do cio; este fato acontece às 30-40 horas de imobilização ante o cachaço, sendo a sobrevivência do óvulo de 12 horas. As fêmeas em cada cio podem ser inseminadas uma ou duas vezes. O momento apropriado é 24 horas após o início do estro quando se aplica uma única dose; caso se aplicarem duas, recomenda-se fazê-la de 24 à 36 horas após o aparecimento do estro. Devido à disposição peculiar do colo do útero na porca, a prática da inseminação suína requer: a) Uma deposição do sêmen intrauterina. b) Uma fixação do cateter correta para estimular as contrações uterinas e facilitar o transporte de espermatozoides. c) Evitar o refluxo do sêmen e a consequente diminuição do número de espermatozoides, o que entra em detrimento com a finalidade da fertilidade. A forma do cateter é adaptada à necessidade de uma correta fixação cervical para praticar a inseminação intrauterina de um volume importante de sêmen diluído (cerca de 100 cc). Os diversos modelos existentes, com variantes, tratam de imitar a forma do pênis do macho e introduzem-se na vagina girando para a esquerda para permitir seu deslizamento e uma boa fixação. O sêmen contido no recipiente é depositado por gravidade no útero. Nos equinos, o sêmen utilizado é fresco, normalmente a 4 ºC. A técnica apresenta uma maior dificuldade decorrente da necessidade de utilizar um longo tubo acoplado ao cateter de inseminação para o acesso fácil à zona de deposição do esperma no aparelho genital da égua. A dose correspondente é injetada a nível uterino. Nos coelhos é utilizado sêmen fresco, refrigerado e diluído. Para inseminar existem vários procedimentos, embora o mais comum seja a utilização de palhetas e pistola de inseminação. A aplicação do esperma efetua-se entre 1 e 4 horas após a coleta do mesmo. Nas aves, a técnica de inseminação é realizada com sêmen fresco extraído pouco antes da sua implantação na fêmea, uma vez que na maioria das espécies se constata uma rápida diminuição das taxas de fecundação com o tempo. O material e a metodologia do inseminador consistem em pipetas para a obtenção do esperma, dosador de sêmen diluído, palhetas descartáveis e seringas adequadas para a colocação do sêmen no aparelho genital da fêmea. Os intervalos de inseminação são, geralmente, de uma semana. Nas abelhas, a inseminação artificial das rainhas é prática corrente em centros especializados na seleção de reprodutores. A técnica requer um efeito sedativo na rainha durante a manipulação, abertura da prega da vagina e introdução da seringa na vagina. Para efetuar estas operações é necessário utilizar um aparelho especial de inseminação. 8. RESUMO E PRIMEIRAS CONCLUSÕES Aspectos como a melhoria genética, a proteção sanitária ou a organização e gestão da empresa pecuária têm sido as principais motivações para que a técnica da inseminação artificial tenha se difundido atualmente nos países com uma pecuária organizada e desenvolvida. A utilização da técnica implica na utilização de um sêmen de qualidade, garantido pelos centros de inseminação. Através de técnicas laboratoriais, é possível prever essa qualidade mediante a realização de testes macroscópicos (motilidade massal) e microscópicos (quantidade, motilidade, porcentagem de espermatozoides anormais e densidade). Constatada a sua qualidade, o sêmen é diluído com o objetivo de conservá-lo e aumentar o volume de ejaculação, sendo-lhe adicionados diferentes tipos de diluentes e aditivos. O sêmen pode ser conservado refrigerado ou congelado com nitrogênio líquido a uma temperatura negativa de -196 ºC. Para obter uma porcentagem elevada de inseminações fecundantes nos bovinos, faz-se necessário a manipulação correta das palhetas, evitando as mudanças de temperatura até à sua posterior utilização. Os processos de descongelação, secagem e colocação no cateter devem ser realizados de forma rápida e eficiente. Nas espécies em que se utiliza sêmen fresco, além de um correto desenvolvimento da técnica em si, é de vital importância a conservação do mesmo a temperatura adequada, além da sua aplicação em um curto espaço de tempo para evitar baixas taxas de fecundação. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – Departamento de Zootecnia da UFRPE. Recife, 2020. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ASBIA. Informações Técnicas sobre inseminação artificial. Acesso em: Março de 2020. ASBIA. Manual de Inseminação de Artificial, Uberaba – MG: Associação Brasileira de Inseminação Artificial, 2003. BRACKETT, B. G.; JÚNIOR, G. E. A.; SEIDEL, S. M. Avances en zootecnia. Nuevas técnicas de reproducción animal. 1ª ed. Zaragoza: Editorial Acribia, 1988. BRASIL. Legislação Informatizada - Decreto n° 91.111 de 12/03/1985. Acesso em: Março de 2020. CLÉMENT, Jean Michel. Larousse agricultural dictionary. Paris: Larousse, 1981. DERIVAUX, Jules. Fisiopatología de la reproducción e inseminación artificial de los animales domésticos. Havana: Instituto Cubano del libro, 1976. GOFFAUX, M. Quelques aspects relatives a la technologie de insémination artificielle des bovins. Elevage et insémination, n. 216, p. 5-9. 1986. HAFEZ, E. S. E. Artificial Insemination in Reproduction in Farm Animals. Lea and Febiger, Philadelphia, p. 481-497, 1990. HOPPER, Richard M. (Ed.). Bovine reproduction. New Jersey: John Wiley & Sons, 2014. HUNTER, Ronald Henry Fraser et al. Physiology and technology of reproduction in female domestic animals. Londres: Academic Press, 1980. JOHNSON, L. A.; LARSSON, K. Deep freezing of boar semen. Uppsala: Swedish University of Agricultural Sciences, 1985. LABBATE, Rodolfo D. Manual del inseminador. Córdoba: Sayg, 2000. ORGEUR, P.; SIGNORET, J. P. L'activité sexuelle du taureau: revue bibliographique. Paris: INRA, 1990, 3 (4), pp.235-242. ORTUÑO, Arturo Duarte. Manual de inseminación artificial de ganado. Disponível em: ——. Acesso em: Março de 2020. PÉREZ PÉREZ, F.; PÉREZ GUTIÉRREZ, F. Reproducción animal, inseminación animal y transplante de embriones. Barcelona: Cientifico-medica, 1985. Y PÉREZ, Félix Pérez. Reproducción e inseminación artificial ganadera. Barcelona: Cientifico-Medica, 1966. SALISBURY, G. W.; VANDERMARK, N. L. Phisiology of the reproduction and artificial insemination of cattle. San Francisco : Freeman e Company, 1961, 630 p. SEVERO, N. C. História ilustrada da inseminação artificial. São Paulo: Livre Expressão, 2013. SOLTNER, D. La reproduction des animaux domestiques d’élevage. Zootechnie générale, v. 1, Paris: Sciences et techniques agricole, 1993. (shrink)

A review essay on Jonathan Israel, The Expanding Blaze: How the American Revolution Ignited the World, 1775-1848 (Princeton: Princeton University Press, 2017) and Richard D. Brown, Self-Evident Truths: Contesting Equal Rights from the Revolution to the Civil War (New Haven: Yale University Press, 2017).

It is proposed that our memory is made up of individual, unconnected Records, to each of which is attached a Heading. Retrieval of a Record can only be accomplished by addressing the attached Heading, the contents of which cannot itself be retrieved. Each Heading is made up of a mixture of content in more or less literal form and context, the latter including specification of environment and of internal states (e.g. drug states and mood). This view of memory allows an (...) easy account of a number of natural memory phenomena as well as a variety of laboratory findings such as the differences between recall and recognition. The theory further proposes that Headed Records can neither be deleted nor modified. Data apparently against such a hypothesis can be accounted for in terms of the retrieval process. (shrink)

When philosophers consider factors compromising autonomy in consent, they often focus solely on the consent-giver’s agential capacities, overlooking the impact of the consent-receiver’s conduct on the consensual character of the activity. In this paper, I argue that valid consent requires justified trust in the consent-receiver to act only within the scope of consent. I call this the Trust Condition (TC), drawing on Katherine Hawley’s commitment account of trust. TC constitutes a belief that the consent-receiver is capable and willing to act (...) as we expect from them. If such trust is not warranted, I argue, consent lacks the appropriate normative grounds. After establishing TC, I explore its application in the sexual arena, asserting that due to the non-contractual dimensions of sexual activity — such as the dynamic nature of sexual desires and the absence of external factors effectively binding sexual partners to the terms of consent—trust is warranted in sexual consent by means of care. I define care as a special sensitivity and attention toward the partner’s will and discuss how this approach leads to safer intimate relationships in practice. (shrink)

In this paper, I discuss a subset of preferences in which a person desires the fulfillment of a choice they have made, even if it involves the violation of their desires, as in rape fantasies. I argue that such cases provide us with a unique insight into personal autonomy from a proceduralist standpoint. In its first part, I analyze some examples in light of Frankfurt's endorsement theory and argue that even when we cannot endorse a practical decision that involves being (...) violated, we nonetheless regard those cases as instances of autonomy. Therefore, autonomy does not necessarily require endorsement. Instead, I propose that the nature of the relevant highest-order volition dictates the procedure that should be established in one’s desire structure for its fulfillment. In the second part, I discuss how an agent may effectively consent to the violation of their decision by another person. Ordinary consent typically refers to actions but fails to communicate one's higher-order desires or commitments. To address this limitation, I propose a practical tool that accomplishes this by signaling shifts in the normative context where the agents are interacting. (shrink)

Normative theories can be useful in developing descriptive theories, as when normative subjective expected utility theory is used to develop descriptive rational choice theory and behavioral game theory. “Ought” questions are also the essence of theories of moral reasoning, a domain of higher mental processing that could not survive without normative considerations.

Faculty resistance to Writing Across the Curriculum (WAC) is an issue that has been recognized by WAC program directors and practitioners for decades, yet it remains unresolved. Perhaps the problem is not resistance per se, but how we interpret and react to it. Faculty resistance is typically viewed as an impediment to the pedagogical change WAC programs hope to achieve. Moreover, the label of "resistance" is often used without further examination of the underlying causes. Based on research and experience as (...) doctoral Writing Fellows in the Borough of Manhattan Community College WAC Program, we argue that so-called resistances are often justified concerns in regard to implementing WAC under given institutional, disciplinary, departmental, and personal constraints. We also suggest that if we listen and respond to these concerns, they become means to facilitate faculty engagement with WAC. By working through their concerns and adapting WAC to their context, faculty can take ownership of WAC and further develop the practice. Thus, what at first appears to be an impediment to deep-rooted pedagogical change ”resistance” can be used to encourage faculty to make WAC their own. (shrink)

Criticism and recommendations are very much welcome. Please don't hesitate to contact me with them. -/- .

This paper is an original attempt to understand the foundations of economic reasoning. It endeavors to rigorously define the relationship between subjective interpretations and objective valuations of such interpretations in the context of theoretical economics. This analysis is substantially expanded through a dynamic approach, where the truth of a valuation results in an updated interpretation or changes in the agent's subjective belief regarding the effectiveness of the selected action as well as the objective reality of the effectiveness of all other (...) possible actions (i.e. consequence realization). Complications arise when the economic agent is presented with a set of actions that render ambiguous preference, or when the effectiveness of an action cannot be perceived upon its selection, thereby necessitating a different theory of choice and consequence realization. (shrink)

Nie Bao 聶豹 (1487–1563) was a Neo-Confucian philosopher and scholar-official of sixteenthcentury Ming China. In his Ming ru xue an 明儒學案 (Case studies of Ming Confucians), Huang Zongxi 黃宗羲 placed him in the Jiangxi (Jiangyou 江右) group of Wang Yangming followers. Nie Bao met the influential founder of the Ming School of Mind in 1526 and was inspired by his teaching of the innate knowing (liangzhi 良知). However, he differed from other followers in his quietist approach to realizing and extending (...) this knowledge. While developing his ideas over the course of two decades, as a holder of the highest civil service examination degree, Nie Bao also held a series of impactful official positions, and earned a reputation for effectiveness and integrity. However, he was also the unwitting victim of factionalism at the Ming court, which led to his imprisonment in 1548. The goal of this article is to provide a sketch of Nie Bao’s political trajectory and intellectual development from his early years until his imprisonment, as well as translation of significant passages pertaining to that trajectory and development. By the time of his imprisonment, Nie Bao had articulated the essential elements of his philosophy of returning to the root (by which he meant silence), and attaining centeredness and, with that, his unique interpretation of his teacher’s central tenet. (shrink)

Israel Gottlieb Canz’s Uberzeugender Beweiß, first published in 1741 and reprinted here in its second, expanded edition stands as his most influential discussion of the soul’s immortality, with one contemporary pronouncing it to be “one of the best [treatments of immortality] that we have.” In this text, Canz seeks to augment and supplement traditional Wolffian proofs by considering, first, the grounds for the soul’s immortality that are contained in its own nature and, second, the grounds for the same that (...) are found in God. In addition, Canz extends his treatment to include a detailed discussion of the souls of children and he offers speculations concerning the soul’s condition in the afterlife. On account of its systematic presentation and original argumentation, Canz’s Beweiß represents a key contribution to Leibniz-Wolffian rational psychology, and through the critical reaction it generated it would help shape the debate concerning the soul’s immortality for years after its original publication. (shrink)

Wang Yangming (1472-1529) and his School of Mind dominated the intellectual world of sixteenth-century Ming China (1368-1644), and his Confucian philosophy has since remained an essential component of East Asian philosophical discourse. Yet, the volume of publications on him in the Western-language literature has consistently paled in comparison to the volume of scholarship on classical Chinese philosophy, modern Chinese philosophy, Buddhism, and Daoism. Studying Wang Yangming: History of a Sinological Field explains the history of writing in the West about the (...) famed Ming dynasty scholar-official. From eighteenth-century French Jesuit books to English-language publications in 2020, this book provides a historical overview and summary of a literature published by scholars attempting to grapple with one of the most influential Confucians in the history of China, East Asia, and the world. (shrink)

Draft Chapter for Chinese Philosophy and Its Thinkers: From Ancient Times to the Present Day .

This chapter argues that Simon anticipated what has emerged as the consensus view about human cognition: embodied functionalism. According to embodied functionalism, cognitive processes appear at a distinctively cognitive level; types of cognitive processes (such as proving a theorem) are not identical to kinds of neural processes, because the former can take various physical forms in various individual thinkers. Nevertheless, the distinctive characteristics of such processes — their causal structures — are determined by fine-grained properties shared by various, often especially (...) bodily related, physical processes that realize them. Simon’s apparently anti-embodiment views are surveyed and are shown to be consistent with his many claims that lend themselves to an embodied interpretation and that, to a significant extent, helped to lay the groundwork for an embodied cognitive science. (shrink)

In this paper I identify Schleiermacher as an intermediary between the two stages of the religious set forth in Concluding Unscientific Postscript. Gesturing toward categories integral to the Kierkegaardian project at large, I also argue that he occupies a pivotal role between Socratic ignorance and second immediacy. These schemata uncover answers to a dilemma that has recently been articulated: whereas Kierkegaard administers highest praise to Schleiermacher at the beginning of his pseudonymous authorship, he becomes inexplicably hostile toward him at the (...) end of his life and authorship. (shrink)

After being recalled to Beijing in 1510 for evaluation and reassignment in the wake of his two-year exile to Guizhou and his period of service as a magistrate, Wang Yangming was assigned to a succession of posts at the capital that kept him there through 1512. During that short time, he remained disillusioned with the Ming court and high politics and chose to put his energies into fostering a philosophical movement. He believed that by restoring the “way of master-disciple relations (...) and friendship,” he could help propagate the learning of the sages. To that end, he held jiangxue gatherings with colleagues and friends and carried on an active correspondence. In those venues, Wang Yangming engaged others with his ideas about the goal of sagehood, the obstacles to attaining it, and the methods for overcoming those obstacles. The following article reconstructs this critical period in Wang Yangming's philosophical development and the intellectual movement he sought to foster, as well as the status of his philosophy as of this point in time. -/- . (shrink)

Phrase structure trees have a hierarchical structure. In many subjects, most notably in {\bf taxonomy} such tree structures have been studied using ultrametrics. Here syntactical hierarchical phrase trees are subject to a similar analysis, which is much simpler as the branching structure is more readily discernible and switched. The occurrence of hierarchical structure elsewhere in linguistics is mentioned. The phrase tree can be represented by a matrix and the elements of the matrix can be represented by triangles. The height at (...) which branching occurs is not prescribed in previous syntactic models, but it is by using the ultrametric matrix. In other words the ultrametric approach gives a complete description of phrase trees, unlike previous approaches. The ambiguity of which branching height to choose, is resolved by postulating that branching occurs at the lowest height available. An ultrametric produces a measure of the complexity of sentences: presumably the complexity of sentences increases as a language is acquired so that this can be tested. All ultrametric triangles are equilateral or isosceles. Here it is shown that \={X} structure implies that there are no equilateral triangles. Restricting attention to simple syntax a minimum ultrametric distance between lexical categories is calculated. A matrix constructed from this ultrametric distance is shown to be different than the matrix obtained from features. It is shown that the definition of {\sc c-command} can be replaced by an equivalent ultrametric definition. The new definition invokes a minimum distance between nodes and this is more aesthetically satisfying than previous varieties of definitions. From the new definition of {\sc c-command} follows a new definition of of the central notion in syntax namely {\sc government}. (shrink)

Obóz Kultury 2.0 Mirosław Filiciak, Alek Tarkowski, Agata Jałosińska, Andrzej Klimczuk, Maciej Rynarzewski, Jacek Seweryn, Stunża M., D. Grzegorz, Marcin Wilkowski & Anna Orlik .

Este trabajo examina algunos de los valores epistémicos que la metáfora adquiere en el discurso científico, así como la importancia que esta estrategia cognitiva asume dentro de cualquier programa de investigación que defienda el privilegio epistemológico de la ciencia moderna.

Constructivism is a philosophical current that manifests itself greatly within the realm of contemporary epistemology. Its bases come from the idea that knowledge is not only actively constructed by the observer but also provides a lens through which reality can be interpreted as a result of experiences. This paper traces a brief interdisciplinary curve that outlines some of the most important philosophical approaches that contributed to the consolidation of this school of thought for more than twenty-five centuries.

In Doing Good and Ridding Evil in Ming China: The Political Career of Wang Yangming, George Israel offers an account of this influential Neo-Confucian philosopher’s official career and military campaigns. While his contribution to China’s intellectual history and the outlines of his political life are well known, the relation between his thought and what he did in his capacity as a Ming official has been given less attention. Prior writing on Wang Yangming has passed judgment on his ideas by (...) either idealizing or condemning him for how he treated those he was assigned to govern. Through a detailed reconstruction of his career in the context of issues of empire, ethnicity, and violence, George Israel demonstrates that the truth lies somewhere in the middle. (shrink)

Human mind has undergone a complex evolution throughout the history of our genus, Homo. The brain structures and processes that make this mental activity possible have been the result of a series of evolutionary patterns not only biological but also cultural, so it is possible to assume that consciousness did not emerge with the same characteristics in our predecessors. One of the most distinctive features that reflects the conscious image of the archaic man is the absence of a dualistic interpretation (...) of reality. This apparition stem from our analytical mind as an exaptation, commonly assigned to the activity of the left hemisphere which is attributed to play a greater role in linguistic activity. This paper introduces the idea that, along with other abilities such as linguistic predisposition, spatial perception and pattern recognition, human beings are also born with an innate tendency to interpret and represent the surrounding world in antithetical terms, that is, in antinomies. The idea of Self as an exaptation arises from the cultural development of our species closely influenced by the ripening of our cognitive structures and the evolution of human natural language. This illusory perception of Self also conditions scientific activity, giving birth to a new form of knowledge that attributes a new value judgment to man and life. (shrink)

In this paper, we intend to promote an analysis of the use of the artificial language Heptapod B in Story of Your Life written by Ted Chiang and in its filmic adaptation, Arrival, written by Eric Heisserer and directed by Denis Villeneuve in relation to the authors’ views on the metaphysics of time. In both literary and filmic texts, the glossopoeia is used as a plot device upon which the alien race’s time perception is constructed and explicated in connexion with (...) the strong metaphor provided by Fermat’s principle of least time. Throughout the article, we discuss these hybrid interfaces of literature, cinema and science, researching the stories’ specific diegeses, the writers’ own elicitations as well as various texts on the Philosophy of time. The result consists of a comprehensive exegesis of the problematics generated by the narratives and an extensive philosophical debate on the subject. (shrink)

Este trabajo analiza el valor epistemológico de la metáfora y su papel como piedra angular en la investigación científica. El principal argumento en torno al cual se articulará esta disertación parte de la premisa de que todo lenguaje es, en esencia, tropológico, convirtiendo la metáfora en el principal motor de su actividad lingüística, así como de su naturaleza simbólica.

In this paper, I discuss the nature of halakhic facts and I frame the discussion in a broader meta-ethical context. Most of the existing literature on the philosophy of halakha has focused on the contrast between ‘Halakhic Realism’ and ‘Halakhic Nominalism’. This theoretical contrast is vague and includes a wide range of theories. Inspired by the meta-ethical literature, I propose to focus the discussion on views that can be called ‘Halakhic Naturalism’ and ‘Halakhic Non-naturalism’. I present, develop and distinguish between (...) different meanings of 'naturalism' and consider arguments for and against 'Halakhic Naturalism'. The purpose of this paper is twofold: First, to present and demonstrate the fruitful encounter between meta-ethics and the philosophy of halakha. Second, to present, evaluate and promote the substantive discussion of naturalistic and non-naturalistic views. (shrink)

Para el constructivismo, la ciencia y la cognición comparten intereses similares. Ambos dominios pueden describirse como dos sistemas entrelazados que se activan mutuamente y se modulan entre sí a través de un lazo interno de retroalimentación, lazo que opera mediante la dinámica interna representativa en el caso de la cognición y mediante la dinámica del desarrollo teórico en el caso de la ciencia. Cada uno de estos dominios —ciencia y cognición— busca generar un marco de interacción adecuado que garantice, por (...) parte de la ciencia, el éxito predictivo a partir de los modelos utilizados en la investigación y, por parte de la cognición, una amplia gama de estrategias funcionalmente exitosas con las que salvaguardar una imagen viable del mundo. Al pensar la ciencia como una extensión de nuestra apertura cognitiva al mundo, el constructivismo adopta la noción de viabilidad, es decir, de ajuste funcional, con el entorno como fundamental en la correcta aproximación al estudio tanto de la cognición como de la modelización, ya que, al igual que ocurre con las estructuras y procesos que conforman la arquitectura cognitiva de cualquier sistema de observación, más o menos evolucionado, los modelos en ciencia se encuentran limitados por su propia estructura teórica, así como por su dinámica operativa. Adoptando el constructivismo como una factible filosofía de la ciencia, este trabajo tiene como objetivo estudiar el fenómeno de la modelización, así como examinar el papel que asumen algunas estrategias tropológicas inherentes a la actividad científica, como la analogía y la metáfora, a la hora de configurar modelos y formular hipótesis y conjeturas que sirven de aproximación para la indagación y el estudio del mundo empírico. (shrink)

“Do Anthropocene narratives confuse an important distinction between the natural and the historical past?” asks Giuseppina D’Oro. D’Oro defends the view that the concept of the historical past is sui generis and distinct from that of the geological past against a new, Anthropocene-inspired challenge to the possibility of a humanistically oriented historiography. She argues that the historical past is not a short segment of geological time, the time of the human species on Earth, but the past investigated from the perspective (...) of a distinctive kind of interest, that of uncovering the norms which governed historical agents in different periods of time. The past for the Egyptologist, or for the Roman historian, is not the same past studied by the palaeontologist or the geologist, not because it is infinitesimal short in comparison to geological time, but because the questions asked by historians concerned with the Egyptian or Roman civilization are not the same kind of questions asked by empirically minded scientists. She argues that the accusation that the distinction between the historical and the natural/geological past, rests on unacceptable form of human exceptionalism is based on the conflation of the concept of the historical past with that of the human past and that keeping alive the nature/culture distinction has important implications for praxis. If the distinction between nature and culture is collapsed, and the corollary that historical agents are not distinct in kind from natural agents (such as yeast and microbes) is accepted, then “the anticipation of the future would become a mere spectator’s sport analogous to the activity of predicting the weather”: collapsing the nature culture distinction, D’Oro argues, undermines the possibility of political action against the very threat (climate change) that motivates Anthropocene narratives in the first instance. (shrink)

How children seek knowledge and evaluate claims may depend on their understanding of the source of knowledge. What shifts in their understandings about why scientists might disagree and how claims about the state of the world are justified? Until about the age of 41/2, knowledge is seen as self-evident. Children believe that knowledge of reality comes directly through our senses and what others tell us. They appeal to these external sources in order to know. The attainment of Theory of Mind (...) (ToM) at this age is commonly seen as the significant shift in development in understanding disagreements in knowledge claims. Children attaining ToM understand that someone exposed to incorrect or incomplete information might have false beliefs. Disagreement, then, is still attributed to objective sources of knowledge. The current study examines the later developing Interpretive Theory of Mind (iToM) as the basis for children’s understanding of how people with access to the same information might disagree and what this means for how to provide justification for a knowledge claim. Fourteen 2nd graders with the most iToM responses to four tasks and 14 with the fewest iToM responses were selected from a larger sample of 91. In analyses of interviews about a story in which two experts make different claims about a scientific phenomenon, those in the high iToM group noted subjective perspective and processes as the source of disagreement and suggested the need for investigation as the means to knowing. In contrast, those in the low iToM group mostly could not explain the source of disagreement and held that knowledge is acquired from external sources. A comparison of the interviews regarding the science story 2 years later allows for a qualitative description of the development. Those in the low iToM group showed more general recognition of subjective and constructive processes in knowing whereas those in the high iToM group identified interpretive processes and the relativity of perspectives with implications for how observations were conducted and interpreted. Only those in the high iToM group referred to the importance of evidence as a basis for knowledge claims at either point in the study. (shrink)

This study aimed to determine the significant relationship among student engagement, academic motivation, and academic performance of the Intermediate Level Students of Licup Elementary School. Utilizing descriptive correlational method of research and validated questionnaires in data analysis with Mean, and Pearson Product–Moment of Coefficient Correlation as statistical tools, results shows that there is no significant relationship among the three variables. In addition, results also indicated that the student engagement and academic motivation of the intermediate level students of Licup Elementary School (...) is low, while the Academic Performance of the intermediate students is Very Satisfactory. It was also recommended that future researchers be encouraged to conduct this kind of research in a new location and to set to expand this kind of study. (shrink)

The problem of revisionism, or efforts to deny and censor the incontrovertible history of known genocides, is a growing one. It is now clear that denial is inevitably a phase of the genocidal process, extending far beyond the immediate politically expedient denials of governments who are currently engaging in genocidal massacre or have just recently done so—i.e., the Chinese government's abject denials of the killings of some 5,000 in Tiananmen Square, or the Sri Lanka government's denials of the state-organized massacre (...) of 5,000 Tamil. Denials of genocide continue long after the event by a variety of groups and people, including successor governments or successor enemies of the victim people, such as anti-Semites against Jews, Turks against Armenians, and bigots and celebrants of violence and murder of all sorts. But such denials also occur—and this is the most perplexing fact—among a variety of not obviously malevolent people, including intellectuals who, in the process of calling for a better world, effectively exonerate, support, encourage, and participate in denials of a known genocide, implicitly condoning and even celebrating its occurrence, meanings, and portents for the future. This article is an effort to study and analyze this latter phenomenon, which has been little recognized. Together with previous essays on the psychology of more explicit malevolent denials of genocide, the intention is to generate a broader psychological theory of denials of genocide and revisionism by proposing that there are also a variety of “innocent denials” of the factual reality or significance of known cases of genocide, and a variety of “innocent disavowals of violence” which in truth celebrate the violence. These “innocent denials” join with the well-known explicit bigots in creating a vast panorama of dangerous denials of genocides and implicit calls to new genocides in our world. (shrink)

This is a teaching and learning guide to accompany "Explanation in Mathematics: Proofs and Practice".

The problem of evil is a perennial issue in metaphysics, philosophy of religion and theology. In Yorùbá thought, it has been approached, appraised, and conceptualised by scholars from different perspectives, usually in the form of thesis and antithesis. For instance, Ẹ̀bùn Odùwọlé and Kazeem Fáyẹmí disagree on whether or not the problem arises in Yorùbá thought and on its nature or formulation, if it does. Relying on the Western logical formulation of the problem, Odùwọlé maintains that the problem of evil (...) arises in Yorùbá thought exactly like it does in Western thought; hence, for her, the problem of evil is universal. Against this view, Fáyẹmí contends that the philosophical problem of evil does not arise at all in Yorùbá thought; hence, the problem, according to him, is not universal. Employing the methods of critical exposition and analysis, however, I maintain a position different from those of the two scholars mentioned. I contend, on the one hand, that the existence of the philosophical problem of evil in Yorùbá thought does not necessarily imply the logical formulation of the problem as we have in the West. On the other hand, however, I maintain that the absence of the logical formulation of the problem of evil in Yorùbá thought does not directly imply the absence of the philosophical problem of evil in it. I therefore approach the interpretation of the philosophical problem of evil in Yorùbá thought from an existentialist perspective, drawing insights from some relevant verses of Ifá. -/- . (shrink)

Prior’s puzzle is standardly taken to be the puzzle of why, given the assumption that that-clauses denote propositions, substitution of “the proposition that P” for “that P” within the complements of many propositional attitude verbs is invalid. I show that Prior’s puzzle is much more general than is ordinarily supposed. There are two variants on the substitutional form of the puzzle—a quantificational variant and a pronominal variant—and all three forms of the puzzle arise in a wide range of grammatical positions, (...) rather than merely in the complements of propositional attitude verbs. The generalized puzzle shows that a range of proposed solutions to the original puzzle fail, or are radically incomplete, and also reveals the connections between Prior’s puzzle and debates over the nature of semantic types and higher-order quantification. I go on to develop a novel, higher-order solution to the generalized form of the puzzle, and I argue that this higher-approach is superior to its first-order alternatives. (shrink)

Philosophers have rightly condemned lookism—that is, discrimination in favor of attractive people or against unattractive people—in education, the justice system, the workplace and elsewhere. Surprisingly, however, the almost universal preference for attractive romantic and sexual partners has rarely received serious ethical scrutiny. On its face, it’s unclear whether this is a form of discrimination we should reject or tolerate. I consider arguments for both views. On the one hand, a strong case can be made that preferring attractive partners is bad. (...) The idea is that choosing partners based on looks seems essentially similar to other objectionable forms of discrimination. (In particular, the preference for attractive partners is arguably both unfair and harmful to a significant degree.) One can try to resist this conclusion in several ways. I consider three possible replies. The first has to do with the possibility of controlling our partner preferences. The second pertains to attractiveness and “good genes”. The last attempts to link certain aspects of attractiveness to a prospective partner’s personality and values. I argue that the first two replies fail conclusively, while the third only amounts to a limited defense of a particular kind of attractiveness preference. So the idea that we should often avoid preferring attractive partners is compelling. (shrink)

The study investigated the management of students’ academic failure among secondary school students for high productivity in Obingwa Local Government Area of Abia State. The study was guided by two research questions and two hypotheses. Descriptive survey research design was used while the population of the study comprised thirty public secondary schools. A sample size of 10 secondary schools was selected from the 30 public secondary schools using stratified random sampling technique. Self-designed instrument entitled “Management Students’ Academic Failure Questionnaire” (MSAFQ) (...) was utilized. The validity of the instrument was ensured. Test retest method was used and reliability co-efficient of 0.80 and 0.83 was obtained through Cronbach Alpha Statistics. Mean was used to answer the research questions while Z-test statistics was used to test the hypotheses at 0.05 level of significant. The findings include but not limited to: lack of instructional material and inability of the teachers to stimulate students are causes of academic failures among students. It is therefore recommended that the government or appropriate agency should ensure adequate supply of functional instructional resources and teachers’ should do well to motivate students to learn thereby save students from incessant failures that could mar their future and life expectations. (shrink)

Multidimensional adjectives are ubiquitous in natural language. An adjective F is multidimensional just in case whether F applies to an object or pair of objects depends on how those objects stand with respect to multiple underlying dimensions of F-ness. Developing a semantics for multidimensional adjectives requires us to address the problem of dimensional aggregation: how do the application conditions of an adjective F in its positive and comparative forms depend on its underlying dimensions? Here we develop a semantics for multidimensional (...) adjectives that incorporates aggregation functions. We then explore an analogy between dimensional aggregation and preference aggregation, bringing results from social choice theory to bear on the number and kind of aggregation functions that are admissible in a context. These results suggest that, for any given adjective, there will often be multiple aggregation functions admissible, meaning that multidimensional comparatives are often vague. (shrink)

O artigo oferece uma breve exposição da biografia e do contexto histórico do filósofo neoplatônico Damáscio (c. 458 - c. 538) para, na sequência, apresentar a tradução de um dos seus poemas líricos do período final de sua vida. O procedimento adotado justifica-se pelo caráter lutuoso e decididamente pessoal dos versos, nos quais Damáscio lamenta consigo próprio as perdas sofridas no decorrer de sua longa e fascinante vida. Como veremos, tais perdas estão, em verdade, diretamente ligadas ao colapso do mundo (...) antigo e ao derradeiro golpe proferido por Justiniano contra a filosofia helênica pagã. (shrink)

Pain may appear to undermine the radically intentionalist view that the phenomenal character of any experience is entirely constituted by its representational content. That appearance is illusory. After categorizing versions of pain intentionalism along two dimensions, I argue that an 'objectivist' and 'non-mentalist' version is the most promising, if it can withstand two objections concerning what we say when in pain, and the distinctiveness of pain. I rebut these objections, in a way available to both opponents of and adherents to (...) the view that experiential content is entirely conceptual. (shrink)

The debate concerning the scientific or unscientific status of the social sciences and the question of the (in) applicability of the methods of research in the natural sciences to social investigations are still unsettled in Philosophy of the Social Sciences. Some of the questions which are often asked concerning these issues include: are the social sciences really scientific? Do they merit the name science? Can we apply the same methods used in the natural research to social research? Are the objects (...) of inquiry in both areas the same? Attempts to answer these questions and numerous related others, have polarized Philosophers of the social sciences into two different ideological camps. Those who answer the questions affirmatively are regarded as the naturalists while those who answer negatively are regarded as the anti-naturalists or humanists. However, using the methods of critical argumentation and conceptual clarification, we intend to argue in this paper for a complementary ground between the two. Consequently, we contend that though the methods of the natural and the social sciences are different due to the fact that their respective objects of investigations are not the same, methods of the two fields are imperative to inquiries that would promote human knowledge and aid their intellectual development. This is necessary in order to foster interdisciplinary research and de-compartmentalisation of disciplines. We also intend to argue that the view that the social sciences are not scientific arose from a narrow conception of the term “science.” Our submission, therefore, is that the social sciences, legitimately, are sciences in their own right. (shrink)

There is good reason to think that, in every case of perceptual consciousness, there is something of which we are conscious; but there is also good reason to think that, in some cases of perceptual consciousness—for instance, hallucinations—there is nothing of which we are conscious. This paper resolves this inconsistency—which we call the presentation problem—by (a) arguing that ‘conscious of’ and related expressions function as intensional transitive verbs and (b) defending a particular semantic approach to such verbs, on which they (...) have readings that lack direct objects or themes. The paper further argues that this approach serves not only as a linguistic proposal about the semantics of ‘conscious of’, but also as a proposal about the metaphysics of conscious states. (shrink)

Philosophers of different cultural traditions have written extensively on the nature of the human being. In the ancient times, Aristotle contended that human beings are not naturally good but are led to be good in the society through education. He also expounded a doctrine of the golden mean, a kind of middle-way philosophy, as a theory on how human beings learn to be good, achieve happiness and live the good life. In the modern times, Hobbes, Locke and Rousseau also provided (...) some political reflections on these topics. Other cultures apart from the West have developed explanations on the nature of human beings. For instance, Confucianism in the East talks about the nature of human beings in their natural conditions and prescribes a middle-way doctrine for the ultimate happiness of human beings in the society. This paper takes a comparative approach to understand the areas of convergence and divergence in the thoughts of Aristotle, Confucius and Rousseau on the middle-way philosophy and the natural goodness of man. This is necessary in order to know the points at which various cultures and philosophical traditions or thought systems in the world can connect and overlap or differ on certain philosophical matters. -/- . (shrink)

Ordinarily, we take moral responsibility to come in degrees. Despite this commonplace, theories of moral responsibility have focused on the minimum threshold conditions under which agents are morally responsible. But this cannot account for our practices of holding agents to be more or less responsible. In this paper we remedy this omission. More specifically, we extend an account of reasons-responsiveness due to John Martin Fischer and Mark Ravizza according to which an agent is morally responsible only if she is appropriately (...) receptive to and reactive to reasons for action. Building on this, we claim that the degree to which an agent is responsible will depend on the degree to which she is able to recognize and react to reasons. To analyze this, we appeal to relations of comparative similarity between possible worlds, arguing that the degree to which an agent is reasons-reactive depends on the nearest possible world in which given sufficient reason to do otherwise, she does so. Similarly, we argue that the degree to which an agent is reasons-receptive will depend on the intelligibility of her patterned recognition of reasons. By extending an account of reasons-responsiveness in these ways, we are able to rationalize our practice of judging people to be more or less responsible. (shrink)

We discuss potential biorisks from large language models (LLMs). AI assistants based on LLMs such as ChatGPT have been shown to significantly reduce barriers to entry for actors wishing to synthesize dangerous, potentially novel pathogens and chemical weapons. The harms from deploying such bioagents could be further magnified by AI-assisted misinformation. We endorse several policy responses to these dangers, including prerelease evaluations of biomedical AIs by subject-matter experts, enhanced surveillance and lab screening procedures, restrictions on AI training data, and access (...) controls on biomedical AI. We conclude with a suggestion about future research directions in bioethics. (shrink)